Foi registado, no ano assado, cerca de 151 sem-abrigo, em Gondomar. Este valor aumentou 200% face a 2021, revela o diagnóstico que será hoje apresentado e que indica que 68% são do sexo masculino.
Neste relatório do diagnóstico, em 2022, os sem-abrigo no concelho eram maioritariamente do sexo masculino, 68%, sendo cerca de 67% solteiros, com idades entre os 45 e os 64 anos.
Destes 68%, a maioria encontrava-se em situação sem teto, quer por pernoitarem em espaço público/rua, quer por residirem em alojamentos não convencionais (viaturas, caravanas, edifícios não convencionais e estruturas temporárias), continua o relatório.
De acordo com o documento a maioria das 151 pessoas sem-abrigo encontravam-se nesta situação num período de tempo entre um a cinco anos, ou há menos de seis meses, sendo apresentado como principais motivos para a sua condição a ausência de suporte familiar, situações de despejo ou falta de alojamento, desemprego ou precariedade do trabalho, e dependência de álcool ou substâncias psicoativas.
Um estudo, financiado pelo Fundo Social Europeu – Norte 2020, que resulta da parceria entre a Câmara de Gondomar, a Operação API@GONDOMAR — Acolher, Proteger e Incluir — Projeto de Inserção de Pessoas em Situação de Sem Abrigo e a Cruz Vermelha Portuguesa — Delegação Gondomar-Valongo, será apresentado hoje, às 15h00, no Pavilhão Multiusos de Gondomar.
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