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22 anos da banda Maroon 5 lançados para cima do palco.

A cantora neerlandesa Davina Michelle atuou na primeira parte do concerto, onde cantou a sua versão de “What About Us” de Pink, versão esta que a fez famosa no Youtube. Davina agradeceu à Pink e aos Maroon 5 pela oportunidade de atuar para uma multidão tão grande que estava presente no Passeio Marítimo de Algés

Tendo em conta que já não estavam tão focados com o último álbum,“Jordi, do qual apenas um tema foi tocado, a banda pode fazer um concerto sem um seguimento próprio, percorrendo ao longo dos 22 anos de percurso no Passeio Marítimo de Algés, neste concerto que foi o impulsionador da digressão europeia.

Os Marros 5 iniciaram o concerto com um dos seus temas mais populares, um gênero de groove funk, “Moves Like Jagger”.

O palco estava quase sem nenhum tipo de acessórios, demonstrando que a banda estava ali mais para aproveitar o momento e fazer o que sabem fazer de melhor. O cantor, Adam Levine, com a sua vestimenta ajudou a este pensar, pois tinha vestido um hoodie, calções, botarras, estavam com cabelo oxigenado e com euforia dançou, contribuindo para esta essência de pura serenidade.

O segundo tema já foi um gênero rock com lembranças de Justin Timberlake, “This Love”, com um solo de guitarra para conclusão da música, de Adam Levine. De seguida optaram por um tema mais “quente”, mais precisamente jamaicano, uma versão ska de “Stereo Hearts” dos Gym Class Heroes e na interpretação de “One More Night”.

James Valentine, o guitarrista principal, com um riff abre o caminho para o tema “Animals”, fazendo os ouvintes manterem a sua euforia. O calor humano continua a dar sinais no refrão, e Adam levine volta a reivindicar o palco com mais um fecho de solo de guitarra.

A meio o cantor já so se encontra com a camisa de flanela, enquanto canta “Love Sombody”, e dá um passeio pela língua do palco.  este recinto tem o nome de Passeio Marítimo de Algés, mas Adam passeia pelo mar de gente, ampliando o seu trajeto a pé estre as extremidades do palco, em “Harder to Breath”, sem nunca soltar o suporte do microfone.

James Valentine volta a brilhar com mais um solo em “Lucky Strike”. “Sunday Morning” momento soul com afinidades com Billy Joel. “Payphone”, com a sua popularidade, faz com que o público se agregue em grupos e cantem juntamente com o a banda.

Em seguida o funk entrega-se às guitarras em “What Lovers Do” e na sua colagem a “Makes Me Wonder”, até fazerem recordar um dos maiores músicos da história,
Prince, na versão “I Wanna Be Your Lover”, com Adam Levine a fazer os seus falsetes característicos.

Seguindo uma onde de relembrar músicos do passado, Stevie Wonder, foi o próximo em palco,  numa soul de celebração ao seu estilo, PJ Morton,  teclista dos Marron 5, no seu “Heavy”, estabelecendo frente-a-frente vocal com Adam Levine. No tema a seguir, “Maps”, Adam é levado pelo momento com os seus “tiques” vocais à Sting,  tendo atrás de si os Police, com um candidato a Stewart Copeland (Matt Flynn) a cavalgar pelas mais variadas percussões, e o guitarrista James Valentine a parecer ter como mestre Andy Summers.

Em “Memories”, tivemos as lanternas dos telemóveis todas no ar para acompanhar a melodia e a banda.

Apesar de ter já uma hora de palco, Adam Levine faz um dos melhores falsetes que tem para dar ao mundo , em “Don’t Wanna Know”. Em “Daylight” o público vai ao máximo das suas emoções.

Com apenas Adam Levine e James Valentine em palco, avisam o público “Vamos tentar algo novo. Se não funcionar, não prestamos”, sentindo-se honrado por “estar numa banda que toca há 20 anos pelo mundo”. “Won’t Go Home Without You” supera as expectativas de ambos e reconhecem que estavam nevosos.  continuam com a sua segunda versão acústica, “She Will Be Loved”. Adam após tema diz “Escrevemos esta canção há 22 anos num apartamento “ranhoso” e agora estamos aqui a cantá-lo em Portugal para vocês” demonstrando-se encantado com o apoio que o público português está a demonstrar.

Com a banda, novamente, completa em palco segue-se “Girl Like You”, onde aparece inúmeras imagens de mulheres a cantarem como se estivessem ali presentes.

O concerto é fechado com um funky devoto de Prince, que teve uma duração de uma hora e quarenta minutos.

 

 

Partihar

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