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EUA não perdem nada no comércio com a China

O Ministério do Comércio da China publicou um relatório sobre os ganhos dos EUA na cooperação econômica e comercial com a China. O documento revela que a colaboração entre os dois países nas áreas econômica e comercial traz benefícios efetivos a seus povos, e que os EUA se beneficiam de forma substancial.

O documento esclareceu razões dos déficits dos EUA e enfatizou que os norte-americanos tiveram interesses em vários setores e não sofreram perdas. Os EUA disseram que em 2018 o déficit com a China atingiu US$ 500 bilhões. No entanto, a parte chinesa indicou que tais estatísticas são exageradas. Conforme o cálculo da China, o déficit deveria ser de US$153,6 bilhões, equivalendo apenas a 37% do número publicado pelo governo norte-americano.

De acordo com o relatório, o déficit comercial dos EUA com a China é a consequência causada em conjunto pela restrição artificial e de mercado. Este fenômeno foi gerado por muitos fatores, como a competitividade industrial, estrutura econômica, política comercial, status de moeda de reserva do dólar, entre outros.

Os EUA têm déficits comerciais com mais de 100 países ao redor do mundo, portanto, não é lógico que os círculos políticos dos EUA culpem a China por seu déficit comercial com ela.

Além disso, entre 2009 e 2018, as exportações dos EUA para a China trouxeram 1,1 milhão de empregos para os norte-americanos. As mercadorias baratas importadas da China ajudaram muito a baixar o nível dos preços nos EUA.

Por isso, podemos concluir que no comércio sino-norte-americano, o superávit fica com a China, mas os benefícios são de ambos, e os EUA não perdem nada.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Erasto Santos Cruz

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