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Marcelo exprime a sua opinião acerca do diploma sobre carreira dos professores.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, assumiu hoje, em Londres, que não aprova o diploma que visa retificar as desigualdades decorrentes do congelamento da carreia dos professores caso este não apresente uma solução equilibrada. 

Marcelo Rebelo de Sousa declarou “Para mim é muito importante, porque se for uma solução equilibrada, eu não tenho dificuldade em promulgá-la. Se é uma solução que não é equilibrada, eu tenho de devolver o diploma ao governo” aos jornalistas na sua chegada ao hotel em Londres, onde irá permanecer por dois dias para celebrar os 650 anos da Aliança Luso-Britânica.  Marcelo ainda expressou que  “preferia que isso não acontecesse”. 

É previsto no texto um composto de medidas que autoriza o aceleramento da progressão dos docentes que trabalharam durante os dois períodos de congelamento, entre 2005 e 2017  

Marcelo confessou estar à espera que chegue a Belém o diploma sobre esta matéria e em seguida irá ouvir os sindicatos dos professores antes de tomar a sua decisão.  

“Por um lado, sabe-se que não pode ser provavelmente uma solução total no global, e que há limitações de vária natureza – financeira e administrativa – que não permite essa solução total imediata”, expôs. 

“Espera-se que o Governo proporcione o bom, isto é, que dê passos no sentido de realmente se encontrar uma solução que permita iniciar o próximo ano letivo num clima mais sereno e pacificado”, acentuou. 

Durante o período da manhã de quinta-feira irá se reunir, no Palácio de Buckingham, com rei Carlos III e de seguida os dois chefes de Estado, onde irão assistir a uma cerimónia religiosa para Capela da Rainha do Palácio de Saint James.  

O evento irá assinalar o aniversário do Tratado de Londres de 1373, assinado por Eduardo III de Inglaterra e Fernando I de Portugal, que iniciou a mais longa aliança diplomática em vigor no mundo.   

 

Partihar

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