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Proibição de práticas de desportos náuticos em Santo Estêvão, Benavente, leva o Ministério Público abrir inquérito à APA

Em 2019, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) mandou encerrar as atividades naúticas do empresário Rodrigo Gallego, numa pequena barragem, na Herdade do Zambujeiro, em Santo Estêvão, Benavente, após queixas de moradores representados por José Eduardo Martins, advogado e ex-secretário de Estado do Ambiente.

O advogado é amigo do presidente da APA, Nuno Lacasta, o que levou ao empresário apresentar queixas de conflito de interesse. Quatro anos depois, Nuno Lacasta enfrenta vários processos, em que o Ministério Público revela um possível tráfico de influências.

A atividade não tinha licença para operar e foi mandada encerrar há quatro anos. Rodrigo Gallego diz ainda que tudo começou quando tentou licenciar a barragem, mas a APA exigiu-lhe um estatuto de interesse público. O empresário deslocou-se à Câmara Municipal de Benavente, que é a entidade que o tinha de declarar.

A Câmara de Benavente recebeu dois pareceres da APA, em uma hora: o primeiro dizia dispensar o dito parecer e o segundo dizia que a primeira resposta tinha sido enviada por lapso.

O presidente da APA diz que Rodrigo Gallego está em «(…) litigância incessante, visar o Presidente e vários funcionários da APA», que estão envolvidos neste processo, e que o Ministério Público concorda com esta suspeita de tráfico de influências.

Já o ex-secretário de Estado do Ambiente refere que não confunde a vida profissional com a vida pessoal.

Rodrigo Gallego diz ter um prejuízo a cima de 500 mil euros.

Partihar

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