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Ministro da Saúde tem nova alternativa para o funcionamento das maternidades

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Manuel Pizarro, ministro da Saúde, certificou que o funcionamento rotativo de maternidades em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve estabeleceu “uma belíssima alternativa” ao seu encerramento definitivo, indeferindo críticas da oposição sobre a imprevisibilidade deste modelo. 

“Temos um modelo de funcionamento rotativo em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve que nos é imposto pelas carências de profissionais e que é uma belíssima alternativa ao encerramento definitivo dessas maternidades, que seria um grave erro e um grave prejuízo para a população e para formação de novos recursos”, garantiu Manuel Pizarro no parlamento. 

A bancada da Iniciativa Liberal (IL) questionou o Governo em relação ao atual estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o governante admitiu que o debate político sobre a solução encontrada para as maternidades pudesse ser “muito apaixonante em janeiro ou em fevereiro”, pouco tempo depois do atual modelo entrar em funcionamento. 

“Já passaram seis meses com o modelo em funcionamento e a verdade é que demonstramos que conseguimos que todas as maternidades públicas estejam em pleno funcionamento nas regiões Norte, Centro e agora também no Alentejo, onde no ano passado isso não tinha sido possível assegurar”, informou Manuel Pizarro. 

Segundo o ministro, o modelo usado desde o início do ano tem permitido assegurar às grávidas que os blocos de parto do país funcionam com “qualidade, com segurança e com previsibilidade”. 

“Apesar deste funcionamento, nunca foi necessário no SNS nenhuma maternidade fazer 70, 80, 90 ou 100% dos partos com cesarianas, como essas maternidades que a IL acha que vão ser a salvação da saúde materno infantil do nosso país”, afirmou. 

Previamente, a deputada da IL, Joana Cordeiro, tinha defendido que o plano “Nascer em Segurança”, do Governo, “não dá a mínima previsibilidade às grávidas, que não sabem onde é que vão nascer os seus filhos”. 

Joana Mortágua, deputada do BE, acusou o Governo de considerar que “uma grávida não pode saber se uma maternidade estará aberta no dia em que entrar em trabalho de parto” e se terá o “acompanhamento devido durante toda a gravidez”. 

“Anos a explicar às equipas de saúde, às grávidas, às famílias, que é preciso humanizar o parto, incentivar as mulheres e os serviços a fazerem planos de parto, para combater a violência obstétrica, e agora de nada valem”, advertiu. 

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