O fenómeno El Niño trata-se do aquecimento anómalo das águas superficiais do sector centro-leste do Oceano Pacífico, predominantemente na sua faixa equatorial que afeta o clima regional e global e ainda a circulação geral da atmosfera. «É responsável por anos considerados secos ou muito secos. O El-Niño é caracterizado por variações na atmosfera sobre a região de águas aquecidas. O fenómeno El-Niño ocorre em intervalos médios de 4 anos e persiste de 6 a 15 meses», diz o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).
A última vez que ocorreu este fenómeno, com fraca intensidade, foi nos anos de 2018 e 2019. Com forte intensidade foi em 2015 e 2016.
A partir do dia 22 de junho, Portugal pode sofrer o efeito El Niño, que pode provocar temperaturas elevadas com subidas de 10 a 12 graus, na maior parte das regiões da Península Ibérica.
Há vários distritos do País que vão ficar muito perto ou até mesmo atingir os 40 graus, sobretudo no interior.
La Niña, fenómeno oposto ao El Niño, tem estado presente nos últimos três anos a provocar descidas de temperatura.
A Organização Meteorológica Mundial, agência especializada da ONU, estima que haja 60% de hipóteses de o El Niño se formar até ao final de julho e 80% até ao final de setembro.
O Setor agrícola em várias partes do mundo pode ser o mais fustigado com este fenómeno, devido às altas temperaturas, que provocam secas, e em certos locais devido à intensa chuva.
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