O PEV (Partido Ecologista os Verdes) considera totalmente inaceitável e um desrespeito pelas pessoas, que diariamente têm que circular entre Santarém e os concelhos da margem Sul (Almeirim, Alpiarça, Chamusca, etc), que o governo , perante todos os atrasos no que diz respeito à Estrada Nacional 114, se limite a responder com termos como “brevemente”, “de imediato” sem mais concretizar, mormente quando a resposta ao PEV é dada em junho e o contrato de instalação dos inclinómetros foi já celebrado em Março.
“Impunha-se que dissessem se estão a ser instalados ou já foram instalados os inclinómetros ou se a obra já foi recebida (ou no mínimo, qual o prazo contratual de execução dessa obra), quanto tempo decorrerá entre a sua instalação e a sua leitura, quem pagará ao LNEC a sua leitura, e quanto tempo demorará (previsivelmente) a dar o seu parecer”, considera o PEV em nota enviada à comunicação social.
“Passados quase 5 anos da derrocada que cortou a estrada e quase 9 meses depois da obra concluída, a estrada nacional 114 continua encerrada, continuando a causar graves prejuízos à economia da região e pesados constrangimentos à vida dos cidadãos que vivem e trabalham nesta região e têm que se deslocar por motivos profissionais, académicos ou pessoais entre as duas margens, situação que levou a que Os Verdes, através do seu Grupo Parlamentar, questionassem o Governo”.
O PEV conclui que esta situação acontece por culpas do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, da Infraestruturas de Portugal(IP) e da Câmara Municipal de Santarém por não se terem entendido previamente à conclusão , ou até no seu início, da obra de reforço da encosta de St.ª Margarida, quanto à responsabilidade de pagamento e execução, no sentido de obra incluir, ou ser de imediato seguida da, instalação dos inclinómetros fundamentais para continuar a monitorizar a segurança da mesma.