Sublinhando que “os serviços, por enquanto, estão todos assegurados”, Ana Infante adiantou que o piso onde funciona o serviço de “medicina não covid” foi encerrado e desinfetado, estando 24 profissionais desta área (entre médicos, enfermeiros e assistentes) isolados nas suas residências após terem resultado positivo no teste.
A presidente do Conselho de Administração do HDS afirmou que todos os doentes foram transferidos para outras enfermarias e que as equipas de enfermagem foram reformuladas e distribuídas, com recurso a elementos de outros serviços, “onde faziam menos falta”.
“Estão a ser seguidas as normas da Direção-Geral da Saúde”, disse, sublinhando que serão as entidades de Saúde Pública a gerir “quem e quando volta ao trabalho”.
Na terça-feira, o HDS divulgou um comunicado dando conta da existência de 15 profissionais infetados com o vírus que provoca a covid-19: 10 enfermeiros, três assistentes operacionais, um médico e uma assistente técnica.
Os casos foram conhecidos na sequência de uma despistagem a “todos os contactos de risco”, realizada depois de ser conhecido um caso de infeção de um profissional do serviço de Medicina, situação que levou também à “descontaminação profunda” dos espaços.
A administração afirmava ainda ter procedido à “reorganização e distribuição das equipas de enfermagem e dos doentes internados”.