AGuarda Nacional Republicana (GNR) vai realizar uma operação de fiscalização intensiva que incide sobre os veículos pesados entre hoje, dia 7, e dia 13 de fevereiro. Esta operação, realizada com o objetivo de melhorar a segurança rodoviária e a sustentabilidade, irá estar focada “nas vias mais críticas à sua responsabilidade e onde se verifique um maior volume de tráfego deste tipo de veículos, em todo o território nacional continental”, indica o comunicado da GNR.
A operação denominada ‘RoadPol – ECR Veículos Pesados’ é realizada no âmbito do Euro Contrôle Route (ECR), um grupo Europeu de Inspeção de Transportes. Este grupo tem por objetivo, além de melhorar a segurança rodoviária, querer melhorar “a concorrência leal e as condições de trabalho no transporte rodoviário”. A RoadPol “é uma organização que foi estabelecida pelas polícias de trânsito da Europa, com a finalidade de melhorar a segurança rodoviária e o cumprimento das normas rodoviárias” e à qual a Guarda Nacional Republicana se juntou em 2021, integrando por isso o seu planeamento operacional.
“No âmbito do planeamento anual efetuado pela RoadPol e pelo ECR, a GNR realiza uma operação de fiscalização direcionada para veículos pesados com o objetivo de melhorar a segurança rodoviária, a sustentabilidade, a concorrência e as condições de trabalho em transporte rodoviário, através do cumprimento dos regulamentos existentes”, lê-se na nota enviada às redações.
Recorda ainda a força que “a fadiga e a sonolência diminuem a capacidade de reação, a visão periférica e a desconcentração para o ato da condução, e afeta especialmente os condutores profissionais em resultado do elevado n.º de horas diárias de condução, potenciando a probabilidade de serem atores ou vítimas de sinistralidade rodoviária” acrescentando ser fundamental saber quando fazer uma pausa.
Entre 2019 e 2021, na área de responsabilidade da Guarda Nacional Republicana (GNR), ocorreram 15.659 acidentes envolvendo veículos pesados, dos quais resultaram 142 vítimas mortais e 345 feridos graves, refere ainda o mesmo comunicado.