O Observatório Nacional para a Defesa dos Animais lançou a campanha “Dava tudo para o ter de volta?”, a decorrer durante o mês de abril, que incide na sensibilização da população para a importância da colocação de microchip nos animais de estimação, permitindo a sua identificação em caso de desaparecimento.
Diariamente, cães e gatos fogem de suas casas ou afastam-se dos seus tutores acabando por se perderem. Outros são roubados e quando encontrados na posse de terceiros dificilmente os legítimos tutores conseguem fazer prova de que se trata do seu animal de estimação e a realidade é que muitos animais que se perdem, inúmeros deles não são recuperados e vivem para o resto das suas vidas nos mais diferentes cenários.
Neste contexto surge a atual campanha do Observatório Nacional para a Defesa dos Animais, que tem por objetivo proteger o bem-estar destes animais através da sensibilização dos detentores de cães e gatos para o cumprimento do dever de guarda e vigilância e para a importância da colocação de microchip nos animais de estimação. Esta ação tem ainda como propósito evitar a sobrelotação de centros de recolha oficiais e abrigos privados e conter ninhadas indesejáveis.
A campanha tem como público-alvo os detentores de animais de companhia, que descuram as normas legais e/ou o dever de vigilância, e todos aqueles que não têm os animais microchipados, não colocam coleira de identificação nos animais, passeiam os animais sem trela e dão acesso ao exterior a gatos sem microchip ou identificados. Recorde-se que a maioria dos casos de não recuperação de animais de companhia estão associados à falta de coleira com identificação, a passeios sem trela e a acesso ao exterior sem a companhia do tutor.
De referir, que é obrigatório o uso por todos os cães e gatos que circulem na via ou lugar públicos de coleira ou peitoral, no quela deve estar colocada, por qualquer forma, o nome e morada ou telefone do detentor (Decreto-Lei nº 314/2003).
A campanha conta com a colaboração de autarquias, associações zoófilas e órgãos de comunicação, todavia é aberta a todos os que queiram associar-se a esta ação.