O Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Luís de Sousa, esteve esta quarta-feira numa audição na Assembleia da República a propósito do aterro da empresa Triaza instalado junto à vila de Azambuja. O autarca foi ouvido pela Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território perante deputados representantes do PS, PSD, Bloco de Esquerda, CDU e do Partido Ecologista Os Verdes.
Segundo nota enviada pelo gabinete de imprensa “Luís de Sousa respondeu a um conjunto de questões colocadas pelos vários grupos parlamentares, evidenciando os aspetos muito negativos quer para a saúde pública quer para o desenvolvimento de Azambuja, da existência de um aterro desta natureza às portas da sede do concelho. Os maus cheiros, a concentração de poeiras e de centenas de aves são problemas sentidos de forma recorrente pela população”.
Aos esclarecimentos solicitados pelos membros do parlamento o autarca acrescentou que a Câmara e a população mantêm toda a determinação em encerrar o aterro e caso esse encerramento não seja viável no curto prazo, o município continuará a exigir que a bem da saúde pública a licença de actividade do aterro não seja renovada em maio de 2021.
Dos partidos representados nesta reunião ficou a garantia de uma audição em breve, nesta mesma comissão, com o Ministro do Ambiente relativamente às questões ligadas ao aterro e às pretensões do município para o encerrar o mais rapidamente possível.