Fechado ao público, tratadores prosseguem o trabalho.
Jardim Zoológico de Lisboa, o “maior zoo de Portugal”, abriu portas à comunicação social para mostrar como está a funcionar em plena pandemia. É que, apesar de não receberem as habituais visitas, os cerca de 2 mil animais continuam a precisar de ser alimentados e tratados.
“Fechámos as portas ao público, mas cuidados com os animais, a limpeza e a alimentação são os mesmos”, completou.
O Jardim Zoológico de Lisboa fechou ao público quando foi decretado o primeiro Estado de Emergência, a 18 de março, muito embora o plano de contingência estivesse elaborado muito antes disso.
Para já, o Zoo ainda não tem qualquer problema com o abastecimento de ração para os animais, mas o responsável fala num futuro incerto. Até porque, sem visitantes não há venda de bilhetes, sendo certo que os custos de manutenção, sempre altos, se mantêm. E tendo em conta que o regresso à vida social será lento e condicionado, não é de esperar que o zoo volte a ter visitantes como dantes. “Neste momento não temos problemas, mas não consigo adivinhar o futuro”, disse.
Portugal, que vive o terceiro Estado de Emergência, contabiliza 854 mortos associados à covid-19 em 22.797 casos confirmados de infeção, de acordo com o último boletim epidemiológico da DGS.