Cristina Gatões integra “um grupo de trabalho interno que analisa e vai propor medidas no âmbito do regime de autorização de residência para atividade de investimento”.
O SEF desmentiu, esta segunda-feira, através de um comunicado , que a ex-diretora, Cristina Gatões, seja agora assessora da Direção Nacional.
De acordo com o comunicado, Cristina Gatões integra “um grupo de trabalho interno que analisa e vai propor medidas no âmbito do regime de autorização de residência para atividade de investimento”, coordenado pela Técnica Superior do SEF Carla Costa, mas não está a “assessorar a Direção Nacional no quadro da reestruturação” do SEF.
Ainda segundo a mesma nota, “a Inspetora Coordenadora Superior Cristina Gatões é quadro do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, tendo exercido funções como Diretora Nacional até ao dia 9 de dezembro de 2020” e, “ao contrário do que vem sendo referido, não foi contratada ou nomeada para qualquer cargo”.
Recorde-se que, segundo o Diário de Notícias, o sucessor de Cristina Gatões, o ex-comandante-geral da GNR tenente-general Botelho Miguel nomeou, em 28 de janeiro, a sua antecessora para um grupo de trabalho que vai fazer a remodelação dos ‘vistos gold’.
A antiga responsável máxima do SEF demitira-se em Dezembro na sequência da polémica com o homicídio do ucraniano Ihor Homeniuk no aeroporto de Lisboa em março de 2020.
Num despacho interno de 28 de Janeiro, a que o DN teve acesso, o ex-comandante-geral da GNR – que o ministro da Administração Interna escolheu para liderar a reestruturação do SEF — nomeia Cristina Gatões para integrar um grupo de trabalho que “vai analisar soluções que assegurem maior eficácia e eficiência no âmbito da permanência em Portugal dos titulares de residência para atividade de investimento”, escreve o jornal.