Magina da Silva disse que os números da criminalidade violenta e grave “não parecem, na sua perspetiva global, estarem a subir” em relação aos anos anteriores da pandemia de covid-19, mas “a intensidade da violência usada para cometer os crimes violentos e graves tem aumentado”. Em declarações à Lusa, o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública sustentou que este aumento da violência é uma constatação. “O volume da criminalidade não será superior aos anos pré-pandemia, mas sentimos que por parte de quem comete os crimes associados à criminalidade violenta e grave os comete com uma intensidade de violência que nos parece ser mais intensa do que anos anteriores”. O responsável deu conta que há um uso “muito recorrente” a armas brancas e de alguma força quando não são usadas armas, tendo esta “violência capacidade para ferir gravemente”.
O diretor nacional da PSP frisou que os níveis de criminalidade, como também a sinistralidade rodoviária, foram “naturalmente subindo” com o avançar do desconfinamento devido ao regresso da normalidade, mas para patamares idênticos aos registados antes da pandemia. Magina da Silva disse também que a PSP reforçou o policiamento nos locais de concentração de pessoas e onde podem ocorrer mais crimes.