Os profissionais que prestam cuidados de saúde diretos e de maior risco de contágio com casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 passam a ser considerados contactos de alto risco, segundo uma norma hoje atualizada.
De acordo com a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), estes profissionais de saúde só não são considerados contactos de alto risco se tiverem a dose de reforço da vacina há pelo menos 14 dias ou tiverem história de infeção por SARS-CoV-2 nos 180 dias antes do contacto com o caso confirmado, sendo nesse caso considerados contacto de baixo risco.
Segundo a norma, estes profissionais de saúde juntam-se, enquanto contactos de alto risco, aos coabitantes com um caso confirmado e a todos os que tenham tido um contacto com nível de exposição elevado e ao mesmo tempo residam, frequentem ou trabalhem em instituições de apoio ou acolhimento a populações mais vulneráveis.
A norma define igualmente que a identificação de contactos de alto risco para os coabitantes é realizada preferencialmente pelo caso confirmado através do Formulário de Casos e Contactos, “preenchido e submetido pelo caso confirmado e integrado na plataforma Trace COVID-19”.
Para os que residam, frequentem ou trabalhem em instituições de apoio a populações mais vulneráveis ou para os profissionais que prestem cuidados diretos de saúde, a identificação enquanto contacto de alto risco é feita pela autoridade de saúde territorialmente competente.