Portugal recebeu em 2017 cerca de 40.000 novos imigrantes de longo prazo ou em base permanente, mais 20,6% do que em 2016, indica um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. No relatório refere-se que, do total, 39,5% são imigrantes que beneficiam de mobilidade livre, 35,4% são familiares, 19,2% são trabalhadores migrantes e 1,3% são migrantes humanitários.
Segundo o documento, as autoridades portuguesas atribuíram em 2017, 4.100 autorizações a estudantes internacionais, bem como 600 outras a migrantes temporários ou sazonais, excluindo a migração dentro da União Europeia, de onde vieram cerca de 23.000 pedidos, mais 25% do que em 2016. Ainda nos dados referentes a 2017, Brasil, Itália e França constituem o “top 3” dos países de origem dos novos imigrantes, com os brasileiros a constituírem-se como o maior aumento (4.500) e a China com a maior descida (-200), se comparado com 2016.