O primeiro-ministro, António Costa defendeu, durante um debate no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que a União Europeia deve dotar-se de um instrumento de política orçamental conjunta centrado no investimento, recuperando uma proposta feita há cinco anos.
António Costa apontou que a crise da covid-19 permitiu quebrar “uma barreira que parecia intransponível, a da mobilização de financiamento comum, com a escala de que a Europa precisa”, e observou que o novo “momento de absoluta exceção”, provocado pela guerra na Ucrânia, a escalada dos preços da energia, a rutura em muitas cadeias de valor e a incerteza global demonstra a necessidade de a UE ter instrumentos permanentes e a mobilização de recursos comuns.