Em resposta à recente aprovação dos EUA para a venda de armas no valor de US$ 2,22 bilhões para Taiwan, a Chancelaria chinesa anunciou ontem (12) que o país imporá sanções às empresas norte-americanas envolvidas. Esta é uma medida necessária e decisiva tomada por um Estado soberano para salvaguardar seus interesses centrais.
Como todos sabem, Taiwan é uma parte inalienável do território chinês. A venda de armas pelos Estados Unidos para Taiwan não é apenas uma violação grave das normas básicas do direito internacional e das relações internacionais, mas também uma violação grave do princípio de Uma só China e das disposições dos três comunicados conjuntos sino-americanos. O envolvimento de empresas norte-americanas na venda de armas para Taiwan não é simplesmente uma transação comercial, mas um sério prejuízo à soberania e aos interesses de segurança da China. As sanções chinesas às empresas norte-americanas são razoáveis, legítimas e legais.
A soberania é inviolável e os assuntos internos não podem ser interferidos. A prática norte-americana não só danificará a paz e a estabilidade entre os dois lados do Estreito de Taiwan, mas também causará danos às relações China-EUA e à sua cooperação em áreas importantes. Qualquer empresa ou indivíduo que queira contestar a soberania, a unidade, a integridade territorial e a segurança da China para o seu próprio benefício acabará pagando um alto preço por seu comportamento míope.
Tradução: André Hu
Revisão: Diego Goulart