A nova rodada de tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações chinesas eleva ainda mais o risco da disputa comercial. Tal atuação norte-americana, que se desvia do caminho racional, não irá resolver nenhum problema e não favorece nem a China e nem os Estados Unidos.
Ao longo do ano, a China viu-se obrigada a tomar três rodadas de contramedidas em resposta à escalada da disputa comercial provocada pelos Estados Unidos, sendo uma ação necessária para proteger seus próprios interesses justos e salvaguardar o sistema do comércio mundial multilateral.
Tendo em conta a influência negativa, o país considera que os EUA devem cancelar a imposição de novas taxas aos produtos chineses no valor de US$ 550 bilhões e evitar a tensão de uma guerra comercial.
Os dados já mostram que no segundo trimestre o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos desacelerou seu crescimento, com ritmo de 2,1% perante 3,1% registrado no primeiro trimestre. Ao mesmo tempo, os fazendeiros norte-americanos perdem o mercado chinês que tem sido seu primeiro maior destino de exportações. Já o impacto das tarifas adicionais é transferido aos próprios consumidores, aumentando o custo do funcionamento da economia norte-americana.
O ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Henry Summers, apontou que a guerra tarifária contra China será um fracasso. Enquanto as empresas norte-americanas vão sofrer milhões de dólares de perda econômica. O jornal Washington Post, citando economistas, previu que Estados Unidos podem cair em recessão econômica em dois anos.
O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional também alertaram que a economia global enfrentará mais riscos de retrocesso no caso de escalada da atual tensão comercial. A comunidade internacional pediu a Washington para que não recorra ao protecionismo, mas abrace a globalização.
A China e os Estados Unidos, sendo as duas maiores economias do mundo, estão interligados de forma profunda em termos de interesses econômicos e comerciais. A cooperação tem sido a melhor opção para ambos os lados e a consulta é maneira correta para resolver os problemas. A China continua disposta a resolver esse episódio por meio de consultas e cooperações, com base na igualdade e respeito mútuo.
Afinal de contas, ninguém sairá vencedor da disputa comercial. A cooperação entre China e Estados Unidos beneficia todo o mundo.