O presidente chinês, Xi Jinping, participou hoje (20) da Conferência de Celebração dos 20 Anos do Retorno de Macau à China e da Cerimônia da Tomada de Posse do 5º governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Ele fez um importante discurso na ocasião, falando do acúmulo de experiências da prática de “Um País, Dois Sistemas”, lançando propostas para o futuro de Macau e mostrando a firme determinação de se opor às interferências exteriores nos assuntos de Hong Kong e Macau.
O termo mais referido no discurso foi “Um País, Dois Sistemas”. Os fatos demonstraram que esta política é a melhor maneira de resolver as questões deixadas pela história em Hong Kong e Macau e uma garantia para a prosperidade e estabilidade de longo prazo das duas regiões.
Segundo Xi Jinping, nos últimos 20 anos, Macau conseguiu grandes sucessos tanto no desenvolvimento econômico quanto na estabilidade social com base na Constituição e na Lei Básica de Macau. Durante este tempo, ele acumulou quatro experiências importantes: manter sempre a confiança na política “Um País, Dois Sistemas”, combinar bem a governança do governo central e a autonomia de Macau, administrar a região conforme sua realidade e os interesses fundamentais do país, além de consolidar uma forte base política com o patriotismo.
O líder chinês lançou também quatro propostas para Macau: aperfeiçoar ainda mais a administração da região, impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia, continuar melhorando a vida dos habitantes locais e proteger a harmonia e a estabilidade social.
Su Guangyao, cidadão de Macau, disse ao nosso repórter que o discurso de Xi Jinping aumentou a confiança dos residentes locais sobre a política “Um País, Dois Sistemas” e no futuro, as pessoas de Macau devem trabalhar com mais esforços e sabedoria para enriquecer ainda mais esta política.
Vale ressaltar que perante as interferências externas, especialmente as relacionadas ao caos ocorrido em Hong Kong, o presidente reafirmou que o governo e o povo chinês têm uma determinação inabalável para defender a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento do país, e que não permitem qualquer interferência externa nos assuntos de Hong Kong e Macau.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz