As consultas comerciais entre a China e os Estados Unidos terminaram nesta quarta-feira (31) na cidade chinesa de Shanghai. Durante os dois dias, os representantes dos dois países desenvolveram um diálogo franco, efetivo e construtivo sobre uma série de questões de grande relevância. Os dois lados também discutiram o crescimento das compras dos produtos agrícolas norte-americanos pelas empresas chinesas, assim como as facilitações que a parte americana poderá fornecer à China.
O resultado não vem facilmente. Desde fevereiro do ano passado, a China e os EUA têm realizado 12 rodadas de consultas, obtendo avanços e também passando por sobressaltos. Em 10 de maio, o anúncio dos EUA de impor sobretaxas nos produtos chineses no valor de US$200 bilhões prejudicou gravemente o processo de negociação, impactando a economia mundial. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê, no seu relatório perspectivas para a economia mundial, entre 3,2% e 3,5% de crescimento econômico mundial para este ano e o ano que vem, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação ao estimado em abril.
No encontro do G20 em junho, os líderes da China e dos EUA concordaram em retomar as consultas comerciais com base na igualdade e respeito mútuo. Nesta linha básica, as equipes de negociação dos dois países retomaram o diálogo que já estava suspenso há mais de dois meses.
Durante as consultas, os representantes dos dois países não evitaram questões difíceis e sensíveis, e trocaram opiniões sobre um grande volume de questões de preocupação fundamental, o que mostra a atitude pragmática na solução das contradições.
Os dois lados também concordaram em realizar a próxima rodada de consultas em setembro nos EUA, mostrando o desejo de levar o diálogo adiante. A China sempre persiste em cumprir bem os seus deveres, reforçando a reforma e a abertura, sendo sempre um país construtor da paz mundial, contribuinte da prosperidade internacional e defensor da ordem global.
Tradução: Laura
Revisão: Gabriela