Recentemente a vencedora do Prêmio Nobel e farmacêutica chinesa, Tu Youyou, e sua equipe divulgaram o novo projeto terapêutico sobre a resistência à artemisinina. Trata-se de mais uma contribuição dos chineses à solução das dificuldades medicinais e à melhoria da governança da saúde global.
Entretanto, perante a inovação científica da China, alguns estadunidenses estão preocupados. Eles não querem pensar em como podem elevar sua própria competitividade nos campos da ciência e tecnologia para beneficiar o seu país e o resto do mundo, mas eles continuam se dedicando em difamar a China. No final de abril, o diretor do FBI, Christopher Wray, caluniou a China por “ter mobilizado toda a sociedade para roubar propriedades intelectuais”. Além disso, Washington impediu jovens chineses de irem estudar nos EUA, limitou a entrada das empresas chinesas no mercado norte-americano e sancionou empresas chinesas, como a Huawei, a fim de garantir que os EUA permaneçam no topo da tecnologia e na cadeia industrial.
De acordo com uma reportagem publicada na revista Bloomberg Businessweek, Washington tem utilizado a força governamental contra cientistas chineses residentes nos EUA, mesmo que não haja nenhuma prova de que revelassem resultados científicos à China. Tudo isso mostra que os EUA já não se adaptam à competição aberta e inclusiva, especialmente em áreas que os EUA já não lideraram mais, Washington está muito preocupado, desconfiado e com medo. Assim, os EUA somente usam medidas hegemônicas para conter o desenvolvimento dos outros. Sob a mentalidade de prioridade dos EUA e jogo de soma zero, Washington deixou de lado os princípios ou as regras internacionais.
A inovação científica da China não será impedida por qualquer bloqueio ou contenção. Na década 60 e 70 do século passado, a China produziu propriamente bomba nuclear, míssil e satélite perante as sanções impostas pelos ocidentais. Ao longo dos 40 anos da reforma e abertura, os cientistas chinesas trabalharam arduamente no caminho de inovação, contribuindo seu esforço à toda a humanidade.
A China, com 117 milhões de talentos qualificados formados pelo ensino superior, está classificada em segundo lugar em termo de investimento científico e primeiro lugar em relação à quantidade de solicitação e atribuição de patente. Com uma atitude aberta e inclusiva, a inovação científica da China não será impedida pela hegemonia científica dos EUA. Como o primeiro-ministro malaio, Mahathir Mohamad, disse, os EUA devem aceitar a realidade do avanço científico e tecnológico da China e abandonar a ideia de que os EUA sempre lideram no mundo.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Gabriela Nascimento