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Ameaça de tarifas adicionais não resolverá problemas

Os chefes de Estado da China e dos EUA se reunirão durante a Cúpula do G20 em Osaka, cidade japonesa. Às vésperas do encontro, algumas personalidades norte-americanas voltaram a ameaçar com a imposição de tarifas adicionais caso as duas partes não cheguem a um acordo econômico e comercial. A ação não corresponde ao princípio alcançado na última conversa por telefone entre os presidentes dos dois países, nem apresenta uma atitude correta para resolver os problemas.

A China mantém uma posição coerente sobre a solução das questões econômicas e comerciais e sempre garante o diálogo em pé de igualdade e a atenção às preocupações racionais da outra parte. Com a maior sinceridade e esforço, a China já realizou 11 rodadas de negociações de alto nível com os EUA. Os contatos conseguiram progressos evidentes. Porém, a parte norte-americana não cumpriu seus compromissos por três vezes e vem escalando a ameaça de tarifas aduaneiras. A situação causou grandes frustrações nas negociações entre as duas partes.

A China sempre toma a conversa com base na igualdade como sendo a melhor opção para resolver os atritos comerciais, mas também adere firmemente a seus princípios nas cooperações e negociações. Desde maio deste ano, os EUA adotaram tarifas adicionais sobre produtos chineses em um valor de US$200 bilhões e aplicaram medidas para reprimir empresas chinesas. A China também tomou contramedidas ao elevar os impostos aduaneiros sobre produtos norte-americanos e estabelecer a lista de entidades não confiáveis, entre outras. As respostas chinesas são firmes e explicitam a determinação chinesa de salvaguardar os interesses essenciais nacionais. Os EUA não devem ter mais um julgamento errado sobre a posição da China.

Como tem uma economia responsável, a China vai tratar racionalmente as questões econômicas e comerciais com os EUA a fim de garantir a perspectiva do crescimento econômico mundial e os interesses dos povos do mundo inteiro. A China também não teme nenhuma pressão e ameaça e está bem-disposta a responder a qualquer desafio. Só o diálogo em pé de igualdade pode levar os dois países a chegarem a um acordo.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Gabriela Nascimento