A escassez de professores deverá agravar-se nos próximos anos, podendo faltar mais de 24 mil docentes até 2031, segundo um estudo do EDULOG, da Fundação Belmiro de Azevedo. O estudo, divulgado esta terça-feira, prevê 8.700 vagas permanentes por preencher e uma falta adicional de 15.700 docentes para substituições, especialmente no 3º Ciclo e no Ensino Secundário, em quase todas as disciplinas, exceto Educação Física.
Isabel Flores, coordenadora do estudo, alerta para a necessidade urgente de medidas concretas, como o aumento da formação de professores e uma melhor gestão dos recursos disponíveis. O relatório sugere também políticas públicas que tornem a carreira docente mais atrativa, com incentivos financeiros, melhorias nas condições de trabalho e oportunidades de progressão. Uma estratégia nacional de recrutamento, adaptada às especificidades regionais e às necessidades temporárias, é igualmente recomendada para enfrentar esta carência.