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Normal é substituir governador do BdP no fim do mandato, diz Centeno

O que e canónico é que haja substituição no final do mandato e que isso possa vir a acontecer”, disse Centeno, na entrevista à TSF.

Contudo, acrescentou, o governador “não está obrigado a sair no dia em que o mandato termina”.

“Algum tempo antes vamos falar sobre isso, é uma decisão que cabe ao Governo, temos de ver isso no Governo”, afirmou.

O governador do Banco de Portugal é nomeado por resolução do Conselho de Ministros por um mandato de cinco anos, que pode ser renovável por uma vez.

Carlos Costa é governador do Banco de Portugal desde julho de 2010, quando foi nomeado pelo governo PS de José Sócrates, tendo sido o seu mandato renovado em julho de 2015 pelo governo PSD/CDS-PP de Passos Coelho.

Mário Centeno falou ainda, na entrevista à TSF, sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), referindo que o banco público não tem problemas de rácios de capital, ao contrário — disse — do que havia antes da recapitalização (2016).

“A Caixa tem uma capitalização muito robusta, um plano de negócios que está a cumprir, para além do desenhado”, afirmou, referindo que os resultados do primeiro trimestre que o banco apresentará esta semana serão “positivos provavelmente”.