Segundo o “Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal”, referente aos primeiros semestres de 2020 e 2021, em 2021, quase 40% das empresas portuguesas do setor dos serviços emitiram faturas eletrónicas, mais 4,56% do que em 2020, perfazendo 36,69%. Também a receção de faturas eletrónicas por empresas deste setor aumentou em 1,73%, para 62,08%.
Apesar de todas as vantagens, a indústria, o setor em que a emissão de faturas eletrónicas está mais implementada, sofreu uma descida de 5,49%, de 62,38% para 56,89%. Também na receção de faturas eletrónicas existiu um decréscimo de 2,60% (de 35,17% para 32,57%). Embora com ligeiras subidas na emissão e receção de faturas eletrónicas (+0,78% e +0,23%), o setor primário continua a ser o mais atrasado na transformação digital, com apenas 4,73% e 1,12% das empresas a emitir e a receber faturas eletrónicas, respetivamente. Este estudo contou com a participação de mais de 34.500 empresas de diversos setores de atividade, dimensão e localização geográfica.