Jorge Jesus comparou o ataque à academia de Alcochete à “marcha de um pelotão de guerra”, relatando que levou um soco na cara e com um cinto, e que o balneário ficou “parecia um filme de terror”.
O antigo treinador do Sporting está a ser ouvido por videoconferência, a partir do Tribunal de Almada, distrito de Setúbal, na 17.ª sessão do julgamento da invasão à academia ‘leonina’, em 15 de maio de 2018, em Alcochete, que decorre no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, que tem 44 arguidos, incluindo o antigo presidente do clube Bruno de Carvalho.
Após o ataque, o então presidente do clube Bruno de Carvalho chegou ao balneário da academia na companhia de André Geraldes, ex-‘team manager’ do Sporting.
“Bruno de Carvalho falou comigo. Disse-me que gostava de falar com os jogadores e eu disse: ‘Não há condições, os jogadores não querem falar consigo’“, contou Jorge Jesus.
A testemunha relatou que o grupo, entre 20 a 40 pessoas, se dirigiu, inicialmente, ao campo de treino e disse “está ali o mister” e encaminhou-se para o edifício da ala profissional, onde o plantel estava, no balneário, pois “eles queriam era os jogadores”.
Fonte: LUSA