O Projeto “STOPDeserTejo”, que se prevê a implantação até ao final de 2024, pretende combater a desertificação na zona ribeirinha do rio Tejo e nas serras do concelho de Vila Franca de Xira através da plantação de espécies autóctones.
Esta iniciativa pretende promover o restauro e a beneficiação de ecossistemas do Estuário do Tejo e na área da Rede Ecológica Nacional (REN) com risco elevado de erosão hídrica do solo.
Segundo o que o Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, explicou à agência LUSA que será um “plano de reflorestação” nas serras do concelho, na zona da subserra, Sobralinho e Aguieira, como também na zona ribeirinha do rio Tejo, “substituindo algumas espécies invasoras por autóctones” (originárias da flora de um território).
O projeto destina-se ainda à “recuperação de ecossistemas na zona ribeirinha do Tejo, quer do lado esquerdo”, que inclui zonas agrícolas e a Reserva Natural do Tejo, “quer do lado direito, a parte urbana do concelho”, disse o Presidente.
Com o programa “REACT-EU – Apoio à Transição Climática”, promovido pelo Compete 2020 e financiado pela União Europeia, será distribuído, entre as três entidades promotoras do projeto: a empresa de exploração agropecuária e florestal Companhia das Lezírias, a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e a Câmara Municipal, um investimento de um milhão de euros.
A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira fica responsável pelos trabalhos no lado direito da zona ribeirinha, enquanto a associação e a Companhia das Lezírias vão trabalhar o lado esquerdo, em especial em torno do espaço de visitação e observação de aves (EVOA) da empresa.
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