Regional

Carolinata “azedou” reuniões em Benavente

Na passada segunda-feira, 6 de março, decorreu, durante a tarde, a reunião do executivo da Câmara e, à noite, continuação da Assembleia Municipal de Benavente.

Em ambas reuniões um dos temas centrais foi o Festival Arroz Carolino que terá lugar novamente em Benavente, devido às obras na Zona Ribeirinha de Samora Correia, local escolhido para dar continuidade ao evento em Samora Correia em vez do local que costuma receber o festival na cidade, junto ao cemitério. Samora Correia receberá novamente em 2024 e 2025.

Relativamente à reunião do executivo da Câmara Luís Feitor, do PSD, questionou o Presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho, qual é o estudo que existe sobre a continuação do investimento do Festival Arroz Carolino, visto que, ao fim de quatro edições nunca foi apresentado e que «não vê um retorno efetivo». Perguntou ainda qual é o objetivo do doce Carolinata e quais os pontos de venda.

Carlos Coutinho assume que o «Festival Arroz Carolino é para continuar. Continuar nos moldes que têm acontecido, creio que é uma iniciativa de projeção para o nosso município para aquilo que é um produto importante para o nosso município, o arroz carolino das Lezírias Ribatejanas». Refere ainda que a Câmara Municipal está a criar mais iniciativas para elevar o arroz carolino, como o “Festival dentro Portas”.

A vereadora da CDU, Catarina do Vale, explicou que a Carolinata foi um doce criado pela Chef Célia Pastor, patenteada pela própria no ano de 2021, sendo que é «um sabor exclusivo do Festival Arroz Carolino e aquilo que fizemos na BTL foi a promoção do Festival Arroz Carolino introduzindo a Carolinata», por isso só pode ser adquirido em maio, durante o festival.

Luís Feitor referiu que não entende «se isto é um investimento estratégico, quando temos dois, três ou quatro dias por ano para poder degustar estas iguarias», promovidas pela Câmara Municipal.

Já na continuação da Assembleia Municipal de Benavente, o tema do Festival Arroz Carolino voltou à discussão.

António Ribeiro, do grupo municipal do PS, disse que o Presidente da Câmara era “um excelente contador de histórias” e que já havia perguntado na assembleia da semana passada se o concelho tinha um plano estratégico de turismo, ao qual não obteve resposta, mas Carlos Coutinho comunicou que, provavelmente, na próxima assembleia de junho possa-se discutir o plano de estratégia de turismo do município.

Pedro Gameiro, do PS, refere também que o município não tem um plano estratégico de turismo, sendo que «nesta fase incide só no Arroz Carolino» e ainda pergunta «qual é o nível de investimento e retorno financeiro para o município», relativo ao festival.

Carlos Coutinho, em resposta, não referiu valores do retorno financeiro, mas considera que o concelho de Benavente comparando com a área metropolitana de Lisboa, tem uma vasta área de campo, urbana e de floresta. Considera que é uma mais-valia para o município, sendo que o arroz é um dos pontos aclamativos do concelho.

Paulo Cardoso, do CHEGA, relativamente à Carolinata, perguntou «se existe registo comercial para a nossa Carolinata ou se nós fomos promover uma iguaria feita pela Chef de cozinha Célia Pastor».

Carlos Coutinho referiu que a Carolinata é «uma imagem de marca do festival, não é um doce para poder estar fora», que existe desde 2017, mas patenteado pela Chef desde 2021.

 

 

 

 

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