Decorreu esta terça-feira a primeira Assembleia Municipal de Benavente, do ano civil, em que se prolongou, tendo só sido falado de um ponto urgente da ordem de trabalhos.
A Assembleia constituída pela CDU, PSD, PS, CHEGA e CIMB ainda antes do período da ordem de trabalhos, discutiram assuntos a nível do município como também da esfera nacional e internacional.
Um documento destinado à solidarização da Assembleia Municipal proveniente de algum pessoal docente e não docente do Agrupamento de Escolas de Benavente, levou à bancada do PS considerar que não faz sentido ser apresentado por não se enquadrar na forma como foi feita.
António Ribeiro, do partido socialista, refere que «não é um documento que representa toda a gente, nem toda a gente assinou e, também, não está aqui representado Samora Correia», considerando ainda que «evidentemente, este assunto não é autárquico, é nacional».
Cristina Brandão, eleita pelo partido do CHEGA, dirigiu-se ao grupo municipal socialista que «os colegas do PS neste momento estão preocupados da forma como o documento foi entregue nesta Assembleia, mas não se podem esquecer do mais grave que está a acontecer, é a delimitação do direito à greve que estão a fazer aos professores, exatamente o vosso partido político.
Ainda no assunto relativamente ao pessoal docente e não docente, Paulo Cardoso, do CHEGA, refere que a CDU esteve na “Geringonça” (com o PS e Bloco de Esquerda), nos anos em que a questão da educação “denegriu-se”.
Na moção apresentada pela bancada da CDU, relativamente à educação, António Ribeiro diz que nunca viu uma moção da CDU apresentada na Assembleia Municipal de Benavente, sobre este tema, durante o tempo em que existiu a “Geringonça”.
Esta moção acabou por ser aprovada por maioria, com duas abstenções do CHEGA, PS e CIMB.
Assembleia acabou por ser adiada, em princípio para a semana, devido a terem excedido o tempo.
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