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Militar que morreu na Póvoa do Varzim relata em diário que sofreu de abusos sexuais no Campo de tiro da Força Aérea

Foto: CM

Ani Dabó, militar de 20 anos, morreu no final de novembro numa praia na Póvoa de Varzim ao tentar salvar os seus colegas que estavam em dificuldades dentro do mar.

A militar ingressou no Exército em janeiro de 2019 encontrava-se na Póvoa de Varzim a frequentar o Curso de condutor militar de categoria B.

Anteriormente ao curso na Póvoa do Varzim, a Primeira-Cabo foi colocada no Campo de Tiro da Força Aérea, em Samora Correia. Após a sua morte, foi encontrado um diário seu que relatava que Ani Dabó sofreu de abusos sexuais no Campo de Tiro, aos 19 anos.

O suspeito é um Primeiro-Cabo contratado pelo Campo de tiro que alega que entendeu que as relações sexuais tinham sido consentidas e que ambos estavam alcoolizados, segundo o que o Correio da Manhã apurou.

A Força Aérea garante que recebeu a queixa por parte de Ani Dabó tendo seguido para tribunal, acabando o suspeito ser absolvido devido às dúvidas existentes no caso.

«Durante anos, manteve-se convicta em relação ao seu testemunho, que foi corroborado por exames físicos que detetaram o abuso e até sabia quem era o abusador. No entanto, em julgamento, acabou por não conseguir expor a situação.
Dias depois, escreveu no diário: “Cresci e cometi um erro. Um erro”. Já em tribunal, disse que “se calhar até quis”.», diz o site MAGG.

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