País

Polémica instalada nas Forças de Segurança Portuguesas

A Grande Reportagem SIC, “Quando o ódio veste farda”, emitida no dia 16 de novembro, à noite, divulgou que 591 operacionais da GNR e PSP praticam nas redes sociais crimes de ódio. «Estes representantes das forças de segurança integram uma base de dados a que o Consórcio de Jornalistas de Investigação portugueses, de que fazem parte a SIC e o Expresso, teve acesso. Nas mais de 3000 publicações desta base de dados, os polícias identificados violam a lei e os regulamentos internos das respetivas forças de segurança.» – Diz o site da SIC Notícias.

Dos 591 operacionais, 295 são militares da GNR e 296 são polícias que em grupos privados do Facebook, proferiram comentários discriminatórios, como por exemplo, de cariz sexual, violentos, xenófobos, homofóbicos e raciais.

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um inquérito após ser emitida a Reportagem da SIC, para apurar a veracidade dos factos.

À medida que o tempo passa, as reações têm surgido.

A GNR «faz um apelo à denúncia de casos de discriminação e xenofobia detetados entre os seus elementos e garante que tem desenvolvido diversas ações contra este problema.» – Diz o site da SIC Notícias.

O partido político Bloco de Esquerda pede uma audição parlamentar urgente do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, após ser público a Reportagem referida.

O líder do Partido Chega, André Ventura, mostrou-se contra a atitude do governo ao acusá-los de humilhação e de perseguição sobre os agentes de autoridade.

O Partido Comunista Português «quer audição urgente de MAI e IGAI sobre mensagens de ódio da polícia e GNR.» – Diz a Lusa.
O PSD pede investigação e a Iniciativa Liberal espera que se mantenha a confiança nas Forças de Segurança. O partido socialista acha preocupantes as mensagens que incentivam ao ódio por parte das Forças de Segurança.

Partihar

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