As autoridades australianas acusaram, esta quarta-feira, um proprietário de terras e duas empresas pela morte de dezenas de coalas durante uma operação de limpeza de terras no ano passado. Foram feitas, no total, 250 acusações por crueldade animal.
De acordo com um comunicado do Conservation Regulator (“Regulador da Conservação”, em tradução livre) do estado de Victoria, citado pela CNN, “21 coalas foram encontrados mortos e dezenas feridos numa plantação de madeira em Cape Bridgewater, no estado de Melbourne”, em fevereiro de 2020. As empresas e este proprietário são acusados de limpar um habitat, o que “feriu e causou dor ou sofrimento a dezenas de coalas“, que são uma espécie protegida no país.
As autoridades eutanasiaram 49 dos coalas feridos devido a este acontecimento, muitos deles morreram de fome, desidratação e fraturas, diz o comunicado.
Os coalas são uma espécie protegida na Austrália e enfrentam várias ameaças à sua sobrevivência. A população de coalas do país sofreu graves perdas durante os incêndios florestais de 2019. Na altura, mais de 60.000 coalas morreram, perderam o seu habitat ou sofreram ferimentos com as chamas, de acordo com o World Wildlife Fund (WWF).
Em meados de 2021, um relatório do governo australiano sobre a conservação destes animais recomendou que seu estado fosse alterado para “em perigo” no estado de Queensland, New South Wales e em Australian Capital Territory, como resultado do rápido declínio populacional nestas áreas.
A vulnerabilidade da espécie torna ainda mais grave este tipo de situação
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