Desporto

Com muita polêmica, Copa América arranca no Brasil

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 07: Dani Alves of Brazil lifts the trophy after winning the Copa America Brazil 2019 Final match between Brazil and Peru at Maracana Stadium on July 07, 2019 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Pedro Vilela/Getty Images)

A prova, que estava, inicialmente, marcada para 2020, na Argentina e Colômbia, foi adiada para 2021 e acabou por perder as duas sedes, bem como as seleções convidadas Austrália e Qatar, ‘virando-se’, como há dois anos, para solo brasileiro, o que faz aumentar o favoritismo da ‘canarinha’.

Apesar da superioridade teórica, o Brasil está, assim, avisado para que não pode encarar a Copa América como um ‘passeio’, também pela qualidade das outras equipas da CONMEBOL, nomeadamente a Argentina, que, entre outras armas, tem Lionel Messi.

O ‘génio’ do FC Barcelona, de 33 anos, ainda não conseguiu vencer pela principal seleção ‘albi-celeste’, mantendo-se ‘apenas’ com o Mundial de sub-20 e o ouro olímpico, e sabe que esta será uma das últimas oportunidades.

Na lista de candidatos, está também o Uruguai, do eterno Óscar Tabárez, que continua a renovar a equipa, mas não larga mão dos mais experientes e competentes, como Luis Suárez, Fernando Muslera, Diego Godín ou Martín Cáceres.

O título dificilmente irá fugir a este trio, como, aliás, é um hábito na Copa América: o Uruguai tem 15 títulos, a Argentina conta 14 e o Brasil vai em nove, o que totaliza 38, em 46 edições.

Dois dos que escaparam aos três ‘grandes’ aconteceram recentemente, em 2015 e 2016, edições consecutivas — a segunda do Centenário, nos Estados Unidos — conquistadas pelo Chile, que parece já não ter a mesma força para lá chegar, apesar de ainda ter Claudio Bravo, Arturo Vidal e Alexis Sánchez.

Por seu lado, o Paraguai (ganhou duas vezes, a última em 1979) e o Peru (dois títulos, o derradeiro em 1975) estão igualmente ‘fora’ da corrida.

A Colômbia, que já não é de Carlos Queiroz, também dificilmente poderá repetir o feito de 2001, sobretudo porque lhe falta James Rodríguez, o ‘cérebro’ de todo o seu jogo ofensivo.

Por seu lado, a Bolívia (campeã em 1963) não entra igualmente nas contas, tal como as duas únicas seleções que nunca ganharam a prova, o Equador e a Venezuela, que será orientada pelo treinador português José Peseiro.

Sem convidados de outros continentes, o que já não acontecia desde 1991, a 47.ª Copa América, que arranca hoje, será disputada pelas 10 seleções da CONMEBOL, divididas na primeira fase em dois grupos de cinco, do qual sairão os quatro primeiros de cada para os quartos de final. Depois será a eliminar até à final de 10 de julho, marcada para o mítico Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.

Partihar

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