No contexto do debate público em torno do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Federação Distrital do Partido Socialista de Santarém defende “que o mesmo siga uma estratégia de territorialização e de coesão territorial, em que os municípios e as comunidades intermunicipais sejam parceiros da sua execução”.
Em comunicado a Federação socialista defende igualmente que os investimentos previstos no Plano Nacional de Investimentos 2030 (Ligação IC9-A1 e Nova Travessia do Tejo) não sejam esquecidos, a par de outros que estão previstos noutros documentos, nomeadamente os missing links (exemplos de Rio Maior e Riachos) previsto no próprio PRR ou os que estão previstos nos investimentos da Infraestruturas de Portugal, como a reabilitação da Ponte Rainha Dona Amélia.
Na mesma nota o presidente da Federação, Hugo Costa elenca alguns dos investimentos que os municípios defendem, nomeadamente a construção do acesso ao EcoParque do Relvão; A resolução do problema de instabilidade das Barreiras de Santarém e reabilitação da Linha do Norte, no troço por concluir; A despoluição da bacia hidrográfica do Tejo, nomeadamente os rios Almonda, Alviela e Nabão e o estudo e desenvolvimento do Projeto Tejo. No âmbito do mesmo processo de consulta pública do PRR a Federação reclama ainda melhorias no Sistema de Água e Saneamento de Alcanena; Investimento na infraestrutura e equipamentos do Hospital Distrital de Santarém; Criação de novas unidades de cuidados continuados e saúde mental; Melhoria das acessibilidades no Vale do Sorraia (IC10 e IC13); Reabilitação da Ponte de Constância, para permitir a reabertura a pesados, entre outros.
Segundo Hugo Costa “a lista de investimentos apresentada é reveladora da carência de investimento público no Distrito de Santarém” e por isso o PRR poderá resolver “um conjunto de problemas que têm limitado o seu desenvolvimento”.
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