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Portugal com mais 6.702 infetados e 167 mortes

Portugal somou mais 6.702 infetados com o novo coronavírus e 167 mortes relacionadas com a Covid-19, o maior número de sempre ao superar os 166 registados no sábado, indica o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

Estes números representam um aumento de 1,22% no que toca aos novos casos de contágio e de 1,88% em relação às mortes.

Desde o início da pandemia, o país acumula 556.503 infetados pelo SARS-CoV-2 e 9.028 óbitos associados à Covid-19.

O número de novos casos esta segunda-feira cai significativamente, depois de vários dias acima dos 10 mil, incluindo no fim de semana. No entanto, sabe-se que os dados são genericamente mais baixos à segunda-feira devido aos constrangimentos dos laboratórios ao sábado e ao domingo.

O boletim desta segunda-feira indica que, nas últimas 24 horas, 4. 660 pessoas recuperaram da doença. Assim, considerando os novos casos e os que se curaram no último dia, o saldo de casos ativos de Covid-19 no país aumenta para 1.875, situando-se agora nos 135.886.

Além do número do elevado número de óbitos, o dado mais preocupante é o número de internamentos que não para de aumentar. Em 24 horas, foram internadas com Covid-19 em Portugal 276 pessoas. No total, estão hospitalizadas 5.165 doentes. Destes 664 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 17 em relação a ontem.

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo regista o maior número de mortes (70) e maior número de contágios (2.643). Logo de seguida surge o Norte com 2.109 diagnósticos positivos para o SARS-CoV-2 e 42 mortes. O Centro somou mais 1.217 infetados e 38 óbitos por Covid-19. O Alentejo reportou 258 casos em 24 horas e 14 óbitos e no Algarve registaram-se 239 infetados e três mortes.

Nas regiões autónomas, onde não ocorreu qualquer morte devido à Covid-19, os Açores somaram mais 99 contágios e a Madeira 137.

Importa referir quePortugal é agora o país do mundo com mais novos casos de Covid-19 por milhão de habitantes, ultrapassando os países que têm sido mais afetados pela pandemia, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

As medidas do novo confinamento geral têm um horizonte de um mês. António Costa admitiu que na segunda quinzena as restrições poderiam ser aligeiradas ou agravadas, mediante a evolução epidemiológica.

No entanto, o caminho parece ser o do endurecimento das regras. Esta segunda-feira, o Governo reúne -se em sede de Conselho de Ministros extraordinário para fazer um balanço dos primeiros dias do confinamento e decidir medidas adicionais de combate à pandemia.

Partihar

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