Segundo a câmara municipal, os “bardos”, como são conhecidos localmente, têm origem ancestral em Itália, mas são raros no nosso país.
“A vinha do enforcado possibilita a formação de um sistema agroflorestal em que espécies arbóreas de grande porte, as chamadas uveiras, são usadas como suporte para as videiras”, explica o município, acrescentando: “este sistema de condução da vinha possibilita a exploração do espaço vertical em campos agrícolas pequenos, servindo também como delimitação das propriedades e parcelas”.
Este estudo foi um dos projetos vencedores do “Fundo Lousada Sustentável”, em 2019.
As equipas técnicas no terreno pretendem “caracterizar detalhadamente toda a vinha do enforcado existente no concelho, quanto ao porte, ao número de uveiras, à biodiversidade associada e também através da recolha das tradições orais e agrícolas”.
Os trabalhos prévios, assinala hoje a edilidade, indicam a presença de mais de 50 quilómetros de extensão deste tipo de vinha em Lousada, resultados “claramente encorajadores” para a “valorização e promoção deste sistema agroflorestal tão peculiar”.
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