O comandante distrital de operações de socorro de Santarém, Mário Silvestre, disse que o dispositivo operacional este ano”é superior ao do ano passado”, contando com um “incremento das Brigadas de Sapadores Florestais da Lezíria e do Médio Tejo, o que se traduz num reforço de 30 elementos, duplicando para quatro o número de brigadas de sapadores afetas ao dispositivo”.
Esta noite a comissão distrital da Protecção Civil reuniu por videoconferência e sabe-se que os meios disponíveis para a época de incêndios, que começa sexta-feira, são este ano reforçados em 3%, em relação a 2019, nomeadamente com mais guardas florestais e sapadores florestais e um dispositivo aéreo para quatro anos, sendo que o estado de emergência levou a que a limpeza das matas ficasse para trás, uma preocupação acrescida para a época de incêndios, havendo “mais de 1500 situações detetadas de possíveis infrações” em Santarém, segundo dados da GNR .
Na fase IV (de 01 de julho a 30 de setembro), a mais crítica, o dispositivo distrital de Santarém contará com 49 Equipas de Combate a Incêndios (ECIN) mais 25 Equipas Logísticas de Apoio ao Combate (ELAC), o que corresponde a 295 operacionais, a par de 21 equipas (105 elementos) das Equipas de Intervenção Permanente (EPI), de meios técnicos e humanos da AFOCELCA – Agrupamento Complementar de Empresas de Proteção Contra Incêndios, Associação de Produtores Florestais, ICNF, militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, agentes da PSP e militares da GNR/SEPNA), além de apoio ao nível de postos de vigia e sistema de videovigilância, entre outros.
Em Santarém, o plano operacional para este ano é uma continuidade da estratégia utilizada no ano anterior, e conforme a diretiva nacional, no distrito estarão ainda posicionados quatro meios aéreos, um helicóptero ligeiro e um pesado em Ferreira do Zêzere, um ligeiro em Pernes (Santarém) e um médio no Sardoal. No âmbito do comando e controlo, o dispositivo conta com um comandante em permanência no Comando Distrital, um oficial de planeamento, dois comandantes de operações em permanência na Lezíria e no Médio Tejo, três equipas de posto de comando operacional e oito equipas de reconhecimento e avaliação da situação.
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