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1 milhão de máscaras cirúrgicas e 700 mil máscaras respiradores, os FFP2.

A conferência de imprensa  contou hoje com a Ministra da Saúde, Marta Temido, e com a diretora-geral de saúde, Graça Freitas.

Portugal conta hoje com 16.585 infetados pelo novo coronavírus e 504 vítimas mortais.

Marta Temido refere que das novas 34 mortes registadas, nas últimas 24 horas, “25 foram em pessoas de mais de 80 anos”.

Portugal recebeu “um voo com mais 900 mil testes de diagnóstico e 220 mil zaragatoas, faltando ainda receber os kits de extração, “um dos componentes essenciais” para a realização dos testes, cuja entrega foi adiada e deve concretizar-se na semana que começa amanhã.

Marta Temido confirmou ainda a entrega de 1 milhão de máscaras cirúrgicas e 700 mil máscaras respiradores, os FFP2.

A entrega “dos 508 ventiladores que adquirimos e, cuja entrega deveria acontecer esta semana, está atrasada. Na China, esta semana, os regulamentos sobre transporte mudaram, e isso atrasou o transporte em, sensivelmente, oito dias”, informou a Ministra da Saúde.

A ministra fez ainda um balanço do número de testes de despiste da covid-19 já realizados em Portugal desde o início da pandemia, que se cifram agora em 172.440.

A média diária de testes está em 9.100, tendo a última quinta-feira, o dia 9 de abril, sido o dia com maior número de testes realizados até à data, com 11.876 testes realizados, 8% dos quais com resultado positivo

Marta Temido reiterou que “nada nos próximos tempos se é que alguma vez, voltará a ser como antes”, mas mostra certezas de que “os portugueses têm a resiliência e capacidade para isso”.

Depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen ter referido que as restrições de contacto com idosos podem manter-se até ao fim do ano,

a ministra da Saúde salientou que os idosos têm sido uma preocupação constante desde o início da Covid-19.

“Desde há muito que pedimos a abstenção de visitas aos mais idosos, institucionalizados ou em domicílio e vamos continuar a acompanhar aquilo que são as recomendações e necessidades de proteção. Estamos longe de ter vencido a pandemia, se essa for a recomendação mais adequada acompanharemos“, garantiu.

Olhando para a ação do Governo e das autoridades de saúde portuguesas até aqui, a ministra considerou que a preparação para a pandemia foi a adequada, reforçando que neste momento uma das principais preocupações é assegurar que não existem falhas, apesar do contexto de escassez global.

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