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​Estudioso britânico diz que a próxima década continuará pertencendo à China

O site do jornal britânico The Guardian publicou em 31 de dezembro de 2019 um artigo de Martin Jacques, pesquisador sênior da Universidade Cambridge, no qual afirma que a década passada pertenceu à China e a próxima continuará pertencendo à China. O texto foi vastamente compartilhado e elogiado por internautas.

O pesquisador lembrou que, em 2010, a China já começou a influenciar o globo com seu novo modo. Em cada ano da década passada, a China, em vez dos EUA, foi a principal origem do crescimento econômico mundial. Em 2014, de acordo com estatísticas do Banco Mundial, a economia chinesa já superou a dos EUA, se tornando a maior economia mundial, quando o resultado for calculado em paridade do poder de compra.

O texto diz que a história da China continua. Cinco anos atrás, o país foi o sinônimo da fabricação barata e, agora, já se tornou uma economia cheia de inovação. Em 2018, as solicitações de patentes da China ocuparam quase metade do mundo inteiro.

O texto de Martin Jacques menciona ainda a iniciativa chinesa Cinturão e Rota, considerando-a como a demonstração mais óbvia do poderio da China. Atualmente há mais de cem países participantes da iniciativa, representatividade que os EUA não têm como comparar. O estudioso acrescentou que, quando o atual sistema internacional está em “crepúsculo”, a iniciativa Cinturão e Rota pode ser considerada como um protótipo da nova ordem.

O professor de Cambridge finaliza que na próxima década, o sistema internacional centrado nos países ocidentais continua seu colapso e, simultaneamente, o mecanismo internacional orientado pela China terá uma maior influência, fato que será irresistível.

Martin Jacques postou seu artigo em rede social, recebendo uma repercussão positiva. Os internautas o consideram como uma obra rara e objetiva sem erros nem com observações infundadas.

Tradução: Xia Ren

Revisão: Diego Goularte

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