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Inovação científica e tecnológica é força motriz inesgotável para o desenvolvimento da China

Pela ocasião do 70º aniversário da fundação da República Popular da China, Tu Youyou, cientista de quase 90 anos que ganhou o Prêmio Nobel em fisiologia ou medicina, foi condecorada com a Medalha da República. A equipe de pesquisa liderada por ela aproveitou a medicina tradicional chinesa para descobrir a artemisinina, um princípio ativo usado contra a malária com o qual é possível salvar milhões de vidas no mundo. Esta conquista na medicina é um dos exemplos que verificam o progresso obtido pelo país nas áreas de ciência e tecnologia durante as últimas sete décadas.

A inovação é uma força motriz inesgotável para o desenvolvimento e progresso da China. Nos 70 anos após a fundação da República Popular, a China cresceu, deixando de ser um país fraco em ciência e tecnologia para ser uma potência com grande peso na área, abrindo um caminho para a inovação científica e tecnológica com características próprias. A China alcança avanços constantes na pesquisa científica básica e agora está na vanguarda do mundo em disciplinas como química e física. Além disso, obtém resultados consideráveis em projetos científicos e tecnológicos como telecomunicação quântica, navegação espacial tripulada, sonda lunar e navegação por satélites (sistema Beidou).

Nos últimos anos, o governo chinês tem promovido com grande esforço a inovação científica e tecnológica tendo a melhoria da vida da população como ponto de partida. Por isso, persiste em incentivar a inovação para atender às demandas do mercado e encoraja as empresas a serem os atores principais da inovação, encontrando um caminho para fortalecer a indústria, a economia e o Estado por meio de investimentos em talentos e tecnologias. Atualmente, as empresas são responsáveis por 70% dos investimentos em pesquisa de desenvolvimento em toda a sociedade. Um grupo de empresas chinesas como Alibaba, Huawei e Tecent, que possui forte competitividade internacional, está na posição de liderança do mundo em áreas como inteligência artificial, 5G, pagamento digital, trens de alta velocidade e automóveis movidos a novas energias.

Ao mesmo tempo, o país dedica esforços para melhorar o ambiente do desenvolvimento científico e tecnológico, tomando medidas para reforçar a proteção da propriedade intelectual, melhorar mecanismos relacionados à formação e uso de talentos e aumentar investimentos financeiros. No ano passado, os fundos usados em pesquisa e desenvolvimento do país ultrapassaram 1,9 trilhões de yuans, representando 2,19% do PIB nacional. Além disso, com um grande número de talentos, a China foi escolhida por empresas multinacionais de tecnologia para estabelecer bases de pesquisa. No ranking global de inovação 2019 da Organização Mundial da Propriedade intelectual, a China subiu por cinco anos consecutivos e chegou ao 14º lugar.

Os resultados das pesquisas científicas e tecnológicas são uma cristalização de toda a humanidade. A abertura e a inclusão são impulsores para o progresso científico e tecnológico. Durante os 70 anos desde a fundação da República Popular, especialmente nos 40 anos desde a aplicação da política de reforma e abertura, a China, além de impulsionar a inovação autônoma, promove a cooperação tecnológica internacional com base no benefício mútuo, dando contribuições para resolver questões enfrentadas por toda a humanidade. Assim, a China planeja concluir a construção da estação espacial por volta do ano de 2022, e convidar outros países para realizar experiências relacionadas na estação espacial chinesa.

tradução: Shi Liang

revisão: Gabriela

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