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Pressão extrema dos EUA não resolve nada

Logo após o encerramento da 12ª rodada das negociações entre a China e os Estados Unidos sobre a questão comercial, a administração Trump recorreu mais uma vez às tarifas alfandegárias, declarando que vai impor uma tarifa adicional de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de 1º de setembro.

A China se opõe firmemente à ação norte americana e promete adotar as medidas necessárias para salvaguardar os interesses centrais do país e da população.

Ao olharmos a jornada das negociações entre os dois países, podemos observar que a pressão exercida no momento em que as conversas prosseguem, constitui uma manipulação dos EUA. A ação, no entanto, além de ser inútil para a China, prejudicou a 12ª rodada das negociações, a primeira conversa face a face após uma suspensão do diálogo por dois meses. Nas notas divulgadas pelos dois países após o encontro, tanto os chineses como os americanos descreveram que a conversa foi construtiva, e concordaram em marcar o próximo diálogo em setembro nos EUA.

A China sempre cumpriu suas promessas. A acusação dos EUA contra a China de não comprar mais produtos agrícolas norte-americanas e de falhar no controle de fentanil não tem base. Na prática, desde 19 de julho, as empresas chinesas têm consultado seus fornecedores americanos sobre os preços de produtos agrícolas e fecharam, até o momento, o negócio que envolveu 130 mil toneladas de soja, 40 toneladas de carne suína e produtos derivados, e 120 toneladas de sorgo.

Em relação ao controle de fentanil, os órgãos da execução da lei chinesa investigaram casos de processamento ilegal e venda de fentanil para os EUA. Foram casos isolados e desenvolvidos por criminosos chineses com colaboração estrangeira. A China não deve ser a fonte principal para o abuso de fentanil nos EUA.

Tradução: Laura

Revisão: Gabriela

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