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Hegemonia norte-americana é a verdadeira destruidora da ordem internacional

Texas and US Flag

Mais de cem falcões dos EUA assinaram recentemente uma carta aberta criticando a China por ignorar os princípios e regulamentos da atual ordem internacional, incitando uma confrontação com a China. Arrogantes, ignorantes e cheios de preconceitos, os falcões estão invertendo o correto e o errado.

O fato justificou que há tempos a hegemonia norte-americana, marcada pelo unilateralismo, protecionismo e extremo egoísmo é a verdadeira destruidora da ordem internacional.

Estabelecida após a Segunda Guerra Mundial, a ordem internacional vigente tem desempenhado um papel positivo. O mecanismo de segurança coletiva tendo como núcleo a ONU salvaguardou efetivamente a paz e o desenvolvimento mundial.

No entanto, para os falcões norte-americanos, os EUA devem ser, como sempre, o núcleo da ordem internacional, que serve para preservar a hegemonia unipolar norte-americana. Quando eles descobriram que a ONU não pode ajudá-los a concretizar seus objetivos, pretendem lançar um “ataque suicida” contra a atual ordem internacional, com o intuito de destrui-la para manter a hegemonia norte-americana.

O que o atual governo norte-americano vem fazendo para destruir a ordem internacional foi muito além da imaginação da comunidade internacional.

Por um lado, os EUA utilizam a cobrança de tarifas contra China, México, Canadá, União Europeia e Índia, provocando atritos comerciais com esses blocos econômicos. Desonraram abertamente seus deveres na Organização Mundial do Comércio (OMC) e causaram fortes impactos à cadeia global industrial e estrutura setorial internacional, baseadas no sistema de livre comércio.

Por outro lado, Washington anunciou a sua retirada do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, da UNESCO, do Acordo de Paris sobre o clima e do acordo nuclear iraniano. Além disso, prejudicou o funcionamento da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), impediu a reforma da OMC e procurou se retirar de qualquer jurisdição internacional.

Com tudo isso, alguns políticos norte-americanos criticam ainda a China por ignorar a ordem internacional. Por quê? Porque no fundo, a ordem internacional tendo como núcleo a ONU e sua Carta, que a China tenta preservar, não é a “ordem de potência” que querem. Furiosos, esses políticos difamam o país asiático, dizendo que Beijing está desafiando a ordem internacional.

Até alguns dos tradicionais aliados dos EUA estão reagindo. Com a ampliação da divergência na questão iraniana, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que “a ordem internacional pós-guerra” está incerta.

O mundo está encarando mudanças sem precedentes. A ordem internacional e o sistema de governança global devem ser definidos por toda a comunidade internacional. A hegemonia unipolar norte-americana só vai ser uma ameaça ao mundo. É necessário se manter altamente alerta.

Tradução: Inês Zhu

Revisão: Gabriela Nascimento

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