“Aumentar a capacidade é uma otimização”, defende o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade. José Mendes
O secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, defendeu ainda que medidas como a retirada dos bancos de transportes públicos é “uma otimização” para criar espaço num período em que a procura aumentou.
A retirada dos bancos “é uma prática internacional” e no caso do Metropolitano de Lisboa, já vem de 2017: “em viagens curtas, as pessoas podem ir de pé e os carrinhos de bebé e malas para o aeroporto não tinham espaço e limitavam o acesso aos outros passageiros”, afirmou em declarações à Lusa, acrescentando que “não é mau que a procura pressione a oferta, para a oferta aparecer”, à margem da apresentação de um concurso para autarquias que promovam serviços de mobilidade dirigidos às necessidades de género. “Mais procura é mais pessoas a pagar transporte. Se o transporte é um negócio como outro qualquer, de certeza que a oferta vai aparecer para satisfazer essa procura”, considerou.
Da parte do Estado, está a “reforçar a oferta em vários modos de transporte”, a “comprar mais navios, a renovar navios para aumentar capacidade, a comprar e renovar mais autocarros”.
Quanto à dimensão social no planeamento, indicou o apoio à compra de 709 autocarros com piso rebaixado e plataformas para cadeiras de rodas, defendendo que o selo Move+ pode levar a mais “boas práticas e um transporte mais inclusivo” das autarquias.
Para responder a necessidades específicas das mulheres, a “transparência e iluminação” já são requisitos no desenho de estações, porque “o assédio existe”, e já há dinheiro para serem criados espaços para crianças com fraldários em estações de transporte.
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